quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A História de Diana, Princesa de Gales








Diana, Princesa de Gales (nascida Diana Frances Spencer; Sandringham, 1
de julho de 1961 — Paris, 31 de agosto de 1997) foi a primeira esposa
de Charles, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro aparente da
Rainha Elizabeth II. Seus dois filhos, os príncipes William e Harry,
são respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão aos
tronos do Reino Unido, do Canadá, da Austrália, da Nova Zelândia e de
outros doze países da Commonwealth.

Após o seu casamento com o Príncipe de Gales em 1981, Lady Di tornou-se
uma das mulheres mais famosas do mundo: um ícone da moda, um ideal de
beleza e elegância feminina, admirada por seu trabalho de caridade,em
especial por seu envolvimento no combate à SIDA/AIDS e na campanha
internacional contra as minas terrestres.

O casamento foi inicialmente feliz, mas terminou em 1996, após vários escândalos tanto por parte de Charles como de Diana.


A sua trágica e inesperada morte num acidente de carro, em Paris, foi
seguida de um grande luto público pelo Reino Unido e, em menor escala,
pelo mundo. Seu funeral, em setembro de 1997, foi assistido globalmente
por cerca de 2,5 bilhões de pessoas.
Mesmo uma década após a sua morte, a "Princesa do Povo" (termo cunhado
pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair) continua sendo uma das
celebridades mais constantes na imprensa, servindo de tema para milhares
de livros, jornais e revistas. O seu nome é citado pelo menos 8 mil
vezes por ano na imprensa britânica.

Os vários biógrafos de Diana divergem-se quando o assunto é a decadência
de seu casamento; Andrew Morton, por exemplo, culpa a "crueldade" de
Charles, enquanto que Sally Bedell Smith aponta os supostos "distúrbios
mentais" de Diana; a jornalista Tina Brown, por sua vez, atribui o
desastre à ingenuidade da princesa em uma ficção forjada pelos tablóides
Nascimento e infância

Diana Frances Spencer nasceu como a terceira e última filha de Edward
John Spencer, Visconde Althorp (1924-1992), e de sua primeira esposa, a
Hon. Frances Ruth Burke-Roche (1936-2004), em Park House,na propriedade
real de Sandringham em Norfolk, Inglaterra, às 19:45.
Foi
batizada na Igreja de St. Mary Magdalene em Sandringham pelo reverendo
Percy Herbert (reitor da igreja e ex-bispo de Norwich e Blackburn). O
seus padrinhos foram: John Floyd (presidente da Christie's), Lady Mary
Colman (uma sobrinha da Rainha Mãe), a Sra. Sarah Pratt e a Sra. Carol
Fox.

Em Park House, Diana costumava brincar com os príncipes Andrew e Edward. Ela também gostava de ir à praia.
Separação e divórcio dos pais

Em 1968, durante a acrimoniosa separação dos seus pais, ocorrida, em
parte, por causa do caso extraconjugal de Lady Althorp com o empresário
Peter Shand Kydd, Diana e o seu irmão Charles foram levados por Frances
para viver no seu apartamento em Knightsbridge, Londres, onde a
princesa foi matriculada numa escola diária local.
No
Natal daquele ano, as crianças Spencer foram celebrar a ocasião com o
seu pai, que se recusou a deixar os filhos retornarem à capital
londrina com a mãe. Subseqüentemente, em 1969, os Althorp brigaram pela
custódia dos filhos na Justiça; porém, o juiz concedeu a Lorde Althorp,
que foi apoiado por um depoimento de sua sogra contra Frances, a
guarda de Diana e do seu irmão Charles. A guarda das irmãs mais velhas
da princesa, Sarah e Jane, seria compartilhada igualmente entre os
pais.
A
separação e o divórcio dos seus pais trouxe efeitos negativos a Diana,
então com sete anos, que ficou determinada, no futuro, a constituir uma
família unida e feliz. Ela não queria repetir os erros dos pais.
Detratores de Diana acreditam que a princesa desenvolveu uma doença
mental decorrente de uma infância problemática; entretanto, parentes,
amigos e professores dela afirmam que isso não é verdade. Diana, por sua
vez, num filme caseiro, classificou sua infância como infeliz. "Os
meus pais nunca disseram que me amavam
Em
2 de maio de 1969, a mãe de Diana casou-se com Peter Shand Kydd, numa
cerimônia discreta. Enquanto isso, o pai de Diana começou um
relacionamento com Raine McCorquodale, a única filha da famosa
romancista Barbara Cartland e também a ex-esposa de Gerald Legge, 9°
Conde de Dartmouth. O pai de Diana foi chamado de "o outro homem" no
divórcio dos Dartmouth.
  Lady Diana
Althorp, em Northamptonshire, nos dias de hoje.
Com
a morte de seu avô paterno, Albert Spencer, 7° Conde Spencer, em maio
de 1975, o pai de Diana tornou-se o 8.° Conde Spencer. Diana, com
catorze anos, e suas irmãs, como resultado disso, receberam cada uma o
título de "Lady", prerrogativa comum entre filhas de condes britânicos.
Seu irmão Charles tornou-se, por sua vez, o novo Visconde Althorp.

Pouco tempo depois, Johnny Spencer e seus quatro filhos mudaram-se para
Althorp, em Northamptonshire, a propriedade ancestral da família
Spencer do século XVI, deixando Park House, que era alugada da família
real.

Em 14 de julho de 1976, o novo Conde Spencer desposou sua companheira
Raine MacCorquodale, num registo de Caxton Hall, Londres. A madrasta
nunca teve uma boa relação com seus enteados, que a apelidaram como
"Acid Raine".

O filho de Edmund Burke-Roche, 5° barão Fermoy,e de sua esposa, Lavinia
Pitman,o primo-irmão de Diana, Patrick Burke-Roche , torno-se o 6º
Barão Fermoy (Irlanda).Em 26 de março de 1998, ele casou-se com Tessa
Fiona Kayll, filha do major David Pelham Kayll.

Educação e juventude

Diana frequentou Riddlesworth Hall, em Norfolk, uma escola preparatória
para meninas, onde ela foi reconhecida pelo seu talento para as artes,
em particular para a dança (estava convencida de que um dia seria uma
grande dançarina) e para a música (como pianista e cantora amadora).
Diana também era uma excelente esportista: suas paixões eram tênis,
natação, hockey e salto ornamental; chegou a ganhar até mesmo prêmios
por suas atividades. Popular entre todos, Diana ganhou um prêmio por
"prestimosidade", pois estava sempre ajudando seus colegas nas
atividades escolares.

Seu pai depois a matriculou em West Heath Girl's School, em Sevenoaks,
Kent, esperando que esta respeitável escola aproximasse Diana mais dos
estudos e a afastasse do balé, que provavelmente era a maior paixão de
sua infância e juventude. A princesa foi educada em West Heath por cinco
anos, mas não passou em seus exames finais, mesmo numa segunda
tentativa. Como uma cadeira na escola já não era mais possível, Diana
terminou sua educação em dezembro de 1977, aos dezesseis anos. Porém,
para uma garota de família aristocrática e rica, isso não tinha muito
importância: bastava se casar bem.

Em novembro de 1977, durante uma festa de caça em Althorp, Diana Spencer
tinha conhecido seu futuro marido, o príncipe Charles, que então
namorava sua irmã mais velha, Sarah. Charles e Sarah terminaram o
relacionamento em algum momento depois de fevereiro de 1978.

Tendo deixado West Heath, Diana estudou, entre janeiro e março de 1978,
no Instituto Alpin Videmanette, em Rougemont, Suíça, onde foi preparada
para atividades sociais, como etiqueta, arte culinária, arte floral,
línguas e muitas outras.
Vida em Londres

Quando retornou à Inglaterra, Diana, aos dezoito anos, recebeu de seus
pais um apartamento em Londres. Em setembro de 1978, Diana iniciou um
curso de culinária francesa em Cordon Bleu, apesar de detestar cozinhar,
e teve que abandoná-lo para cuidar de seu pai enfermo. Com a ajuda de
sua mãe, ela obteve um emprego como professora de balé no conhecido
estúdio Vacani,[10] mas ficou pouco tempo ensinando.
Embora
fosse filha de nobres, ela trabalhou como uma mulher normal que
procurava independência e realização pessoal. Entrou para a brigada da
"fita de veludo encarnada", uma associação para mulheres da alta
sociedade que procuravam seguir padrões e valores bastante liberais,
sendo vulgarmente conhecidas como "Sloane Rangers". Inscreveu-se em duas
agências: Solve Your Problems e Knightsbridge Nannies, fazendo tarefas
domésticas, como faxineira e babá, antes de se tornar professora do
jardim de infância Young England School, em Pimlico.

A sua vida em Londres era tranqüila: não ia a discotecas nem a festas
extravagantes, optava por locais mais modestos e calmos, pois era
tímida, insegura e sensível. Passava habitualmente os fins-de-semana em
Althorp, junto de sua família e amigos. Lady Diana, numa entrevista,
disse que naqueles anos queria se manter "tidy", um eufemismo britânico
para virgindade, porque ela esperava alguém especial.
Romance

Em novembro de 1978, Diana e sua irmã Sarah foram convidadas para o
aniversário de trinta anos do príncipe Charles. Numa carta para a sua
babysitter, Mary Clarke, Diana revela que teria planeado, juntamente com
os seus irmãos, Charles e Jane, casar a sua irmã mais velha, Sarah,
com o príncipe Carlos.[11]

Outro convite, desta vez feito pela Rainha para uma semana de caça em
Sandringham, veio em janeiro de 1979. Em julho do mesmo ano, Diana e sua
irmã Jane foram convidadas pela Rainha para o Castelo de Balmoral, na
Escócia.

Em agosto de 1979, um fato devastador para Charles aconteceu: seu
tio-avô e padrinho, Lorde Mountbatten, foi assassinado pelo IRA. Eles
eram tão próximos que Mountbatten era visto como o "pai substituto"
dele. Em um encontro com amigos mútuos, Charles e Diana sentaram-se um
do lado do outro e começaram a conversar alegremente até o assunto sobre
o funeral de Mountbatten ser tocado. Diana disse:


Você parecia tão triste (...) Meu coração ficava vazio enquanto via você
daquele jeito, e eu pensei: 'Isso não está certo, você está
completamente sozinho, você deveria ter alguém para cuidar de você.
Dali
em diante, a figura que Charles tinha de uma garotinha, uma vizinha de
Sandringham nos tempos de infância, transformou-se definitivamente, e
ele começou a procurá-la. Em fevereiro de 1980, foi a primeira vez que
Diana passou um fim de semana em Sandringham sem a companhia de uma
irmã, apenas da família real. Há rumores de que a então ex-namorada do
príncipe, Camilla Parker Bowles (sua atual esposa), ajudou-o a escolher
como esposa Lady Diana Spencer. Camilla fazia parte do restrito círculo
de amigos de Charles.

É fato que a avó materna de Diana, a Baronesa Fermoy, era a dama de
companhia, confidente e amiga da avó materna de Charles, a Rainha Mãe, e
há boatos de que as duas planejaram o casamento entre seus netos. Os
pais de Charles também esperavam uma nora com as "qualidades certas":
Diana, por exemplo, era virgem, protestante e aristocrata.
Noivado

As constantes aparições de Diana e Charles juntos começaram a atrair a
atenção da imprensa, e o The Sun escreveu que um novo romance real
começara. A cada momento que saía de seu apartamento, ela era seguida
por jornalistas. No dia 6 de fevereiro, Charles combinou um encontro com
Diana no Castelo de Windsor. Lá, ele falou o quanto sentiu sua falta
durante uma viagem à Suíça e pediu a sua mão em casamento.

No dia 23 de fevereiro, depois de contar as novidades para a família e
amigos, Diana saiu de seu apartamento em Coleherne Court e partiu para o
Palácio de Buckingham, a fim de evitar a mídia. O Palácio de
Buckingham anunciou o noivado no dia 24 de fevereiro de 1981. Diana
ficou no palácio em companhia de dois empregados, mas não de seu noivo.

Quando o príncipe teve que realizar uma viagem oficial à Austrália e à
Nova Zelândia logo em seguida, Diana foi vista e filmada chorando no
aeroporto[carece de fontes?]. Dez dias antes do casamento, Diana
perguntou se Charles ainda estava apaixonado por Camilla, após ver um
bracelete embrulhado em uma caixa de presente, com as iniciais G. &
F. (Gladys & Fred, os apelidos que Camilla e Charles deram um ao
outro)[carece de fontes?]. Conforme Diana alegou, o príncipe não lhe deu
uma resposta clara. Pouco tempo depois, um jantar entre Diana e
Camilla foi organizado, e a futura princesa disse, para um de seus
cortesãos, que tinha sido um sucesso e que tinham se entendido.[carece
de fontes?]

Uma semana antes do casamento, Diana assistiu a uma partida de pólo em
que Charles estava jogando. Na arquibancada, ela começou a chorar
novamente. Isso aconteceu um pouco depois que ela soube que seu noivo
estava planejando entregar o bracelete a Camilla. O Palácio de
Buckingham, em resposta, disse que foi exaustão. Apesar disso, Diana e
Charles tiveram bons momentos durante seu noivado e pareceram felizes
juntos enquanto estavam nas ruas, cumprimentando o público.
Casamento

O casamento ocorreu na Catedral de São Paulo em Londres, numa
quarta-feira, no dia 29 de julho de 1981. A cerimônia contou com 3500
convidados (incluindo Camilla Parker Bowles e seu esposo Andrew) e foi
assistida por cerca de um bilhão de pessoas em todo mundo via televisão.
Diana se tornou oficialmente Sua Alteza Real a Princesa de Gales e foi
imediatamente elevada a terceira mulher mais importante da monarquia
britânica, somente atrás da Rainha Elizabeth II e da Rainha Mãe.Diana
viajou a varios países em missões da família real britânica, em 1982,
representou a rainha Elizabeth II no funeral da Princesa Grace de
Mônaco. O casamento do século XX passou a ser comparado a um conto de
fadas, e rapidamente a princesa conquistou o público com sua beleza,
chamando, muitas vezes, mais atenção do que seu marido.
Filhos
Charles e Diana tiveram dois filhos:

* O Príncipe William de Gales, nascido em 21 de junho de 1982.
* O Príncipe Harry de Gales, nascido em 15 de setembro de 1984.

Crise

Entretanto, no palácio real, as tensões entre Charles e Diana
aumentaram. O príncipe estava sempre comprometido com seus deveres, e
Diana sentia-se sozinha e suspeitava, cada vez mais, de que ele estaria
tendo um caso com Camilla Parker-Bowles. Em público, eles continuavam a
aparentar um casal apaixonado. No meio da década de 1980, após o
nascimento dos dois filhos do casal, Charles passou a ficar mais tempo
com seus amigos, incluindo Camilla, bem como a ficar mais tempo em
Highgrove House, enquanto que Diana permanecia no Palácio de Kensington.
Ruína do casamento
Para
descrever o colapso do casamento entre Charles e Diana, a mídia
britânica e internacional chamou-a de Guerra dos Galeses. O nome deriva
da Guerra das Duas Rosas, uma série de disputas entre a Casa de York e a
Casa de Lancaster pelo trono inglês. A "Guerra dos Galeses" iniciou-se
no final dos anos 80, quando se tornou do conhecimento público que o
casamento de Charles e Diana estava arruinado. Chegou ao seu climax em
1992, quando o Príncipe e a Princesa de Gales formalmente se separaram.
  Separação e divórcio

Os príncipes de Gales finalmente se separaram em 9 de dezembro de 1992. O
divórcio foi finalizado em 28 de agosto de 1996. O acordo criado pelos
advogados dos príncipes estabelecia que Diana poderia continuar
vivendo no Palácio de Kensington; que a guarda dos príncipes William e
Harry seria dividida entre eles; e que uma quantia de £17 milhões de
libras seria concedida à Diana, sob a condição de que esta renunciasse
ao tratamento de "Sua Alteza Real". A partir daí, seu título oficial
passou a ser "Diana, Princesa de Gales", mas foi mantida como membro da
Família Real Britânica já que era mãe do 2° e 3° sucessores à coroa
britânica.
Trabalho de caridade

A Princesa Diana tornou-se bastante conhecida por apoiar projetos de
caridade (tanto antes como depois de seu divórcio) e ajudava
especialmente campanhas contra minas terrestres e no combate à AIDS.
AIDS

Em abril de 1987, a Princesa de Gales se tornou a primeira grande
celebridade a ser fotografada tocando uma pessoa infectada com o vírus
HIV. Sua contribuição para mudar a opinião pública em relação aos
aidéticos foi levantada em 2001 pelo presidente americano Bill Clinton,
quando este disse:

Em 1987, quando muitos acreditavam que a AIDS poderia ser contraída
através do toque, a Princesa Diana sentou-se numa cama onde deitava um
aidético e segurou sua mão. Ela mostrou ao mundo que as pessoas com AIDS
não mereciam o isolamento, mas sim compaixão. Isso ajudou a mudar a
opinião do mundo, ajudou as pessoas com AIDS, e também ajudou a salvar
as pessoas em risco

Minas terrestres

A visita de Diana a Luanda, Angola, em janeiro de 1997, talvez tenha
sido a sua aparição mais importante, trabalhando como uma voluntária VIP
do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Diana visitou sobreviventes
das explosões de minas terrestres em hospitais, excursionou projetos
organizados pela HALO Trust e compareceu em aulas de conhecimento sobre
minas terrestres que ameaçavam casas e vilarejos.

Em agosto do mesmo ano, Diana visitou a Bósnia com o Landmine Survivors
Network. A princesa tinha interesse em evitar os prejuízos que as minas
causavam às pessoas, especialmente a crianças.

Em janeiro de 2005, as atividades de Diana referentes a minas terrestres
produziram poucos frutos. A Organização das Nações Unidas apelou para
que as nações que produziam e que estocavam o maior número de minas
terrestres (China, Índia, Coréia do Norte, Paquistão, Rússia e Estados
Unidos) assinassem o Tratado de Ottawa, proibindo sua produção e uso,
contra os quais Diana lutou em campanhas.

Carol Bellamy, diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF), disse que minas terrestres continuam sendo "uma
atração mortal para crianças, cujas inata curiosidade e necessidade de
brincar freqüentemente as levam direto para o caminho do mal".
Morte

Ver artigo principal: Morte de Diana, Princesa de Gales

A Chama da Liberdade, que fica acima da entrada do túnel onde Diana
morreu. Os fãs de Diana o decoram com cartazes, que são, por lei,
removidos pelas autoridades francesas.

Em 31 de agosto de 1997, Diana morreu num acidente automobilístico no
túnel da Ponte de l'Alma, em Paris, França foi perseguida por sete
paparazzi. Diana estava jantando com Dodi Al-Fayed em um restaurante
quando começou a perseguição por parte dos paparazzis. No carro, Diana
estava acompanhada de Dodi Al-Fayed e o motorista Henri Paul. A
Mercedes-Benz S280 sedan deles bateu fortemente no 13° pilar do túnel.
Como não havia barras metálicas entre os pilares, uma pequena mudança na
direção do veículo poderia facilmente resultar numa colisão frontal.

O guarda-costas de Fayed, Trevor Rees-Jones, era o mais próximo do ponto
de impacto e foi o único sobrevivente do acidente. Trevor também era o
único ocupante do carro que estava utilizando o cinto de segurança - o
que não é comum, pois guarda-costas precisam de livre movimento para
proteger profissionalmente alguém. Rees-Jones, depois de meses em coma
no hospital, disse que não tinha lembranças do acidente.


Henri Paul e Dodi Al-Fayed morreram imediatamente, e Diana - sentada ao
banco de trás - resvalou-se brutalmente durante o impacto e bateu no
banco à sua frente, causando uma hemorragia interna e quebra de ossos
(bacia e braço). Diana foi transportada para o Hospital
Pitié-Salpêtrière, onde, apesar das inúmeras tentativas de reanimação
cardiorrespiratória, ela morreu às 4 da madrugada. Seu funeral, em 6 de
setembro de 1997, foi assistido por aproximadamente dois bilhões de
pessoas em todo o mundo.

A morte de Diana tem sido matéria de difundidas teorias de
conspiração[carece de fontes?], apoiadas por Mohamed Al-Fayed[carece de
fontes?], cujo filho Dodi morreu no acidente. Tais teorias foram
rejeitadas pelos investigadores franceses e oficiais britânicos, que
relataram que Henri Paul, o motorista do automóvel, estava sob efeito de
bebida e drogas. Em 2004, as autoridades ordenaram um inquérito
independente por Lord Stevens, um ex-chefe da Metropolitan Police
Service. Lord Stevens disse que o caso era "mais complexo do que
pensava" e declarou ter conseguido novas evidências forenses[carece de
fontes?]. As autoridades francesas também decidiram reabrir o caso.
  Lugar de descanso
O caixão de Diana durante o funeral, perto do parque de St James' Park.
É
dito que o lugar de descanso da princesa é a propriedade campestre de
sua família, Althorp, em Northamptonshire, Inglaterra[carece de
fontes?]. O plano original[carece de fontes?] era enterrar seu caixão na
câmara mortuária dos Spencer na igreja local, perto de Great Brington;
porém, o irmão de Diana, Charles Spencer, o 9° Conde Spencer, ficou
preocupado quanto à segurança e quanto à curiosidade pública. Então ele
decidiu que Diana seria enterrada num local onde sua tumba pudesse ser
cuidada diariamente e visitada pelos príncipes William e Harry e por
parentes.

Lord Spencer escolheu como local de sepultamento uma ilha no lago
ornamental de Althorp. Uma trilha com trinta e seis árvores - que
simbolizam os anos de vida de Diana - leva até o lago. Quatro
cisne-negros simbolizam sentinelas, e há muitos lírios aquáticos na
água. Rosas brancas e lírios eram as plantas favoritas de Diana. Perto
do lago, um ancestral arboreto contém árvores plantadas pelos príncipes
William e Harry, por outros membros da família e pela própria Diana.
Títulos

* 1961-1975: The Honourable Diana Frances Spencer
* 1975-1981: Lady Diana Frances Spencer
* 1981-1996: Sua Alteza Real Princesa de Gales
* 1996-1997: Diana, Princesa de Gales

O título completo de Diana, enquanto esteve casada com o príncipe
Charles, era Sua Alteza Real a Princesa de Gales, Condessa de Chester,
Duquesa da Cornualha, Duquesa de Rothesay, Condessa de Carrick, Baronesa
de Renfrew, Senhora das Ilhas e Princesa da Escócia.
  Honras

* Reino Unido Real Ordem Familiar da Rainha Elizabeth II
* Países Baixos Grã-oficial, da Ordem da Casa de Orange
Brasão de armas
O brasão de armas da princesa Diana enquanto esteve casada.

Como esposa do Príncipe de Gales, Diana usava um brasão de armas que
incluía o real brasão de armas do Reino Unido com um plano, um escudo e
um letreiro do brasão de armas do principado de Gales (o brasão do
Príncipe de Gales), juntando dois brasões em um escudo com o 1° e o 4°
quarteis plano branco, e o 2° e o 3° quartéis suportando três douradas
bandas entrelaçadas com três bandas sinistras em um fundo de cena
vermelho desfigurado com três conchas (o brasão de armas do Conde
Spencer, pai de Diana). Os guardiões foram um leão coroado dourado do
Brasão de Armas Real e um grifo alado do brasão dos Spencer. O escudo
teve a coroa do Príncipe de Gales. Seu lema era Dieu Defend le Droit
(Deus defende o direito, em português), também usado no brasão dos
Spencer.

Com o divórcio, Diana passou a usar o brasão da família Spencer coroado com uma pequena coroa real.
Legado
Uma mensagem de condolência em Trafalgar Square, após a sua morte.

O interesse de Diana em ajudar pessoas jovens levou ao estabelecimento
do Diana Memorial Award[carece de fontes?], prêmio conferido a jovens
que têm demonstrado devoção e compromisso para com as causas advogadas
pela Princesa. Em 2002, Diana foi colocada em 3°lugar na votação 100
Greatest Britons[carece de fontes?], ultrapassando a Rainha Elizabeth II
e outros monarcas britânicos.

Os príncipes William e Harry organizaram um concerto em memória a mãe
deles (veja Concert for Diana), ocorrido no dia 1° de julho de 2007 -
data que seria o aniversário de 46 anos da princesa. O evento tomou
lugar no Estádio de Wembley. Um serviço memorial ocorreu em 31 de agosto
de 2007[carece de fontes?].
Aparições

A 13 de Maio de 2010, por altura da visita do papa Bento XVI ao
santuário de fátima, foi testemunhado e registado em película
fotográfica por diversos paroquianos do lar da Santa casa da
Misericórdia de Salvaterra de Magos, liderados pelo padre Tomás e pela
irmã Evangélica, com o apoio logístico da III trupe de escuteiros da
Lezíria do Tejo, agrupamento de Muge e o patrocínio da SOMETAL, Bombas
de água e monta-cargas para aplicação industrial SA, a ocorrência da
face rosada da princesa reflectida na pixide papal ao mesmo tempo que no
céu o Sol brilhava. O facto causou grande comoção.
  Ascendência

Pelo lado familiar paterno, Diana Spencer era uma aristocrata
descendente da Casa de Stuart[12] e tinha portanto como notáveis
ancestrais Roberto I da Escócia, Maria I da Escócia, Carlos II da
Inglaterra e Jaime II da Inglaterra.

Pelo lado familiar materno, Diana tinha ascendência irlandesa, escocesa e
norte-americana. Sua bisavó foi Frances Work, filha e herdeira de
Franklin H. Work, um acionista da Bolsa de Valores de Nova York. Através
de Work, ela também é uma prima do ator canadense Oliver Platt.




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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