Um avião russo com 224 passageiros caiu na região de Sinai, no Egito, neste sábado (31). De acordo com informações de autoridades russas, a aeronave havia desaparecido dos radares 23 minutos após sua decolagem e estava a 31.000 pés quando sumiu das telas de radar, segundo comunicado da agência de aviação civil da Rússia. Um time de resgate das autoridades egípcias já chegou ao local da queda e, de acordo com relatos dos oficiais, o acidente não deixou sobreviventes. Foram enviadas dezenas de ambulâncias ao local para ajudar nos esforços de resgate. Até o momento, foram recuperados mais de 100 corpos dos destroços do avião.
O presidente da Rússia Vladmir Putin declarou luto oficial neste domingo em todo o país em razão da tragégia. Parentes se reuniram no aeroporto de Pulkovo, onde o voo KGL 9268 deveria chegar.
A aeronave da companhia Kogalymavia, um Airbus A-321, tinha como destino o aeroporto de Pulkovo, em São Petesburgo (Rússia) e transportava turistas de um resort egípcio, na cidade de Sharm el-Sheikh. Por conta da região montanhosa e das condições meteorológicas, as equipes de resgate tiveram dificuldades para chegar ao local.
De acordo com informações da BBC, o piloto do
O Airbus A-321 seria um modelo construído em 1997 e pertenceria a uma empresa de Irlandesa, que havia alugado a aeronave para a companhia aérea russa. De acordo com o editor de turismo do jornal britânico, Simon Calder, em entrevista à BBC, as companhias aéreas russas têm um histórico de segurança "relativamente ruim".
Não há sinais de terrorismo
O primeiro ministro do Egito, Sharif Ismail, confirmou a informação em declaração oficial e deve montar um comitê para lidar com o acontecimento. A maioria dos passageiros era formada por turistas russos. O avião transportava 217 passageiros e 7 membros da equipe, há relatos de 17 crianças entre os passageiros. Os corpos devem ser transportados para o Cairo, segundo informações da agência Reuteurs.
Não há indicações de que o avião russo tenha sido alvo de qualquer tipo de ataque, segundo fontes da segurança do Egito. Entretanto, a área de queda fica próxima a uma base de insurgentes afiliados ao Estado Islâmico. De acordo com informações do Daily Mail, os pilotos são avisados a não voar mais baixo do que 24.000 pés, por conta do perigo de artilharia antiaérea na região.
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