Governador estava na Escola Técnica Eduardo Campos, em São Lourenço da Mata, e estudantes de um outra escola do município realizaram protesto para cobrar melhorias. PM tentou controlar o ato e entrou em confronto com grupo
Alunos bloquearam passagem do governador Paulo Câmara na saída da ETE. Eles cobram melhorias na escola deles
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Marcela Balbino
Estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Conde Pereira Carneiro, localizada em São Lourenço da Mata, foram protagonistas de um protesto contra o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, nesta sexta-feira (27).
Os alunos foram à inauguração da Escola Técnica Estadual (ETE) Governador Eduardo Campos, localizada no centro do município, e ao fim do evento se aproximaram do socialista para cobrar melhorias na unidade de ensino deles. O que era para ser uma cobrança de alunos acabou com violência policial.
Os alunos foram à inauguração da Escola Técnica Estadual (ETE) Governador Eduardo Campos, localizada no centro do município, e ao fim do evento se aproximaram do socialista para cobrar melhorias na unidade de ensino deles. O que era para ser uma cobrança de alunos acabou com violência policial.
Após o evento, um grupo de alunos se aproximou do governador para pedir atenção à escola deles. Eles reclamaram que todos os dias são servidos os mesmos pratos na merenda, disseram que os tablets prometidos não chegaram, que falta fardamento e as condições da quadra são péssimas. O aluno Gabriel Francisco de Souza, 17 anos, participou do ato e explicou que a intenção era obter do governador uma posição sobre a unidade de ensino.
"Só queríamos ouvir dele alguma posição. Mas houve abuso de autoridade dos policiais, agressão contra alunos e a polícia usou de excesso de força", contou. Os estudantes seguiram Paulo até o carro oficial e gritavam frases como: "Justiça", além de cobranças.
Na saída da Escola Técnica, outros alunos bloquearam a saída do governador e da comitiva e a Polícia Militar disperçou o grupo com spray de pimenta. Alguns estudantes relatam violência policial. "Uma policial me puxou pela roupa. Eu disse a ela que estava ali para defender o meu futuro e que não queria violência", contou a estudante Maria Eduarda Karollinne, 15 anos.
O secretário estadual de Educação, Fred Amâncio, se reuniu com um grupo de estudantes para ouvir as demandas. Ele afirmou que não sabia das queixas relatadas pelos alunos, mas que iria anotá-las para tentar atender os pleitos. Ele mostrou-se supreso, inclusive, porque a escola tem bons níveis de rendimento nos indicadores estaduais.
Os alunos chegaram a vaiar o Governador Paulo Câmara e gritar o nome de Dilma, Dilma.
Na saída da Escola Técnica, outros alunos bloquearam a saída do governador e da comitiva e a Polícia Militar disperçou o grupo com spray de pimenta. Alguns estudantes relatam violência policial. "Uma policial me puxou pela roupa. Eu disse a ela que estava ali para defender o meu futuro e que não queria violência", contou a estudante Maria Eduarda Karollinne, 15 anos.
O secretário estadual de Educação, Fred Amâncio, se reuniu com um grupo de estudantes para ouvir as demandas. Ele afirmou que não sabia das queixas relatadas pelos alunos, mas que iria anotá-las para tentar atender os pleitos. Ele mostrou-se supreso, inclusive, porque a escola tem bons níveis de rendimento nos indicadores estaduais.
Os alunos chegaram a vaiar o Governador Paulo Câmara e gritar o nome de Dilma, Dilma.
Após uma breve reunião com os jovens, ele deixou alguns auxiliares para conversar com os estudantes e pegar as demandas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário