Há
um certo tempo visualizamos notícias acerca das urgentes necessidades da Ilha
de Santana, em Jardim Atlântico, Olinda/PE. Os munícipes daquela localidade
estão esquecidos pelo Poder Executivo de Olinda bem como abandonados pelos
Vereadores da Marim dos Caetés. Pelo menos até a presente hora não temos
conhecimento de nenhuma ação séria e construtiva de algum vereador olindense na
comunidade. Verdadeiramente os munícipes da Ilha de Santana vivem à mercê dos
desserviços da Prefeitura, conforme relatos da população.
Tendo
sido procurado pelo comunitário Rangel Gonçalves de Andrade, em nome dos
moradores, desabafou e relatou que atualmente a comunidade vem enfrentando uma
situação insustentável e que perdura há meses, o acúmulo de entulhos e de lixo
por toda parte. A “ilha de lixo” é visível, cheira mal e dá guarida à
proliferação de ratos, muriçocas e insetos nocivos à saúde pública. “Por
diversas vezes o problema foi levado ao conhecimento dos órgãos competentes e
até agora nada foi solucionado”, disse o comunitário.
Tal
situação está afetando a comunidade escolar da Escola Municipal Gregório
Bezerra, situada à Rua Santana, pois, o entulho e lixo estão acumulados
justamente ao lado do equipamento público. E isso está causando um grande
transtorno para os estudantes, professores e transeuntes que ali passam.
Também
o Rangel, afirmou que o caminhão da coleta de lixo não consegue realizar o
serviço nas ruas estreitas, becos e vielas da Ilha de Santana, ficando
prejudicadas mais de 40 artérias. Daí o acúmulo de entulhos e lixo. Por outro
lado ele reconheceu que a população não sabe descartar o entulho e lixo de
forma adequada e justificou que falta de um trabalho ou ação educativa na
comunidade, explicando a forma correta de descartar o lixo e sobre coleta
coletiva. Sugeriu que essa iniciativa poderia ser feita pela Secretaria
responsável pela manutenção urbana do Município.
O
comunitário Rangel, relembrou: “à época da ex-prefeita Luciana Santos não sofríamos
com a coleta de lixo pelo contrário, eram disponibilizadas duas carrocinhas
para o recolhimento do lixo manualmente nos becos e vielas. Então, concentravam
os detritos num ponto central na Ilha de Santana e aí era tudo recolhido pelo
caminhão”.
Há também
na Ilha de Santana um canal que corta ruas da comunidade e que fica ao lado da
Defesa Civil. Pasmem! O canal está totalmente entupido, cheio de mato e de
garrafas pets, além de outros materiais descartados de forma irregular. Segundo
o relato é irônico haver um canal obstruído por entulho e lixo e os próprios
funcionários não ter a preocupação de acionar os órgãos públicos para realizar
pelo menos um mutirão de limpeza na localidade e no referido canal. É muita
falta de iniciativa e de boa vontade!
A
população da Ilha de Santana estão preocupados com as águas das chuvas que
ficam empossadas nesses materiais plásticos descartados indevidamente e ali
poderão servir de criadouro para o pernilongo-rajado ou popularmente conhecido
como mosquito da dengue e transmissor da Chikungunya e do vírus Zika. Outra
preocupação é com a leptospirose devido à
proliferação de ratos, conforme foi citado nessa matéria.
Mais uma vez o pleito será encaminhado à Prefeitura de
Olinda e Câmara de Olinda. Tanto o Rangel quanto a comunidade tem esperanças de
serem ouvidos e atendidos. A esperança é a única que morre, de acordo com o
adágio popular. Para nós, construtores sociais e agentes de mudança e
transformação, o Poder Executivo e Secretarias de Olinda devem ter mais boa vontade
política para garantir os direitos básicos, sociais e promover o bem estar e
qualidade de vida da coletividade. No caso, a dos olindenses.
Imagens Edvan Ratis
Por Edvan Ratis
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